No pleito deste ano, dos quatro pretendentes ao executivo, Luziane
Cravo, do PT, assim como Walmir Bastos, do Psol, apresentam como suas propostas,
cada qual a seu modo, apenas e tão somente o mesmo discurso patati-patatá vazio
clichê pseudo-socialista, do tipo “Ctrl C Ctrl V” do samba do crioulo doido recém
sindicalizado. Objetivamente, mesmo, temos o nada vezes nada, noves fora nada.
Coitada de Barcarena!
Dos outros dois pretendentes, Antônio Carlos Vilaça, do PSC,
até propõe uma gestão diferente, até diz coisa com coisa, só que não aponta claramente
como pretende levar a cabo suas ideias. Tratando-se, no entanto, de um
candidato que até aqui não teve a oportunidade de ocupar cargo público, essa é uma
proposta razoável. Até porque, o outro candidato, Laurival Cunha, do PMDB, esse
só afirma que vai fazer isso, que vai fazer aquilo, como quem diz “eu quero tchu,
eu quero tcha...”. Para quem, durante os oito anos em que já esteve à frente da
Prefeitura, produziu um governo pífio e equivocado, dizer agora, por exemplo,
que vai construir um hospital... Primeiro ele tem que explicar a obra do
Materno Infantil, onde o dinheiro (90%, verba estadual) acabou, e a construção
ficou pela metade. O pior é que muito do que foi executado vai ter que ser
refeito, tal foi a qualidade “me engana que eu gosto” da, digamos assim, nem meia
obra. Sei não! Ao invés de programa de governo, melhor seria o candidato ter
feito um pedido de desculpa!