sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O fim do mundo e o calendário barcarenense

Contrariando o calendário dos maias, o mundo não chegou ao fim. Isso significa que a previsão, não a dos maias, mas a dos barcarenenses, de que neste ano de 2012 chegaria ao fim, não o mundo, mas a oligarquia dos Cunha no nosso município, continua a valer. De acordo com o calendário barcarenense, no dia 1º de janeiro de 2013, salvo alguma surpresa de última hora, Antônio Carlos Vilaça deve assumir a Prefeitura, pondo fim ao meio século de desmando do grupo liderado ultimamente pelo herdeiro de Laurival Campos Cunha, o candidato derrotado no pleito de outubro, Laurival “Barba” Cunha. Motivo para comemorar? Não se sabe. Melhor colocar as nossas barbas de molho!

Corre a boca pequena, no meio político barcarenense, que o candidato de Vilaça a presidente da Câmara Municipal seria, ninguém mais ninguém menos, que o atrapalhado, desavergonhado e patético vereador Ary Santos, menino de recado do bandalho mor da Câmara, Luiz Leão, e puxa-saco declarado do incompetente prefeito em fim de mandato, João Carlos Dias, que, por sua vez, nunca passou de pelego dos Cunha. Santos, vereador equivocado que de santo só tem o sobrenome, é figura carimbada no meio corrupto da política municipal. Cúmplice e partícipe de toda a canalhice que rolou na Câmara nos últimos anos, Santos é colecionador de adjetivos múltiplos e variados, como aproveitador, servil, prevaricador, falso, desonesto, inepto, negligente, omisso, além dos já citados anteriormente. 

A se confirmar a presidência do parlamento municipal nas mãos de Ary Santos, adeus expectativa de mudança. Muda-se a folhinha, mas a bandalheira continua a mesma. Não quero acreditar que Vilaça esteja mesmo cedendo a pressões de oportunistas e se unindo gente da laia de Luiz Leão e Ary Santos. Até porque, como diz o ditado, aves de mesma plumagem se assentam no mesmo galho.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Finalmente, eis uma boa notícia!

Desde que foi fundado, em julho de 2010, o Jornal O CIDADÃO vem mostrando aos seus leitores o que acontece, de bom e de ruim, na política barcarenense. Infelizmente, de bom mesmo houve pouquíssimo o que publicar. Já de ruim, desde desvios de verba a outros múltiplos e variados desvios de conduta, houve um farto material, tanto no executivo quanto no legislativo, fatos que o Jornal, em sua missão de bem informar, noticiou amplamente, a ponto de provocar no incomodado vereador Luiz Leão, chefe da quadrilha de assaltantes do erário público instalada na Câmara Municipal, a afirmação de que, para O CIDADÃO, “não existe político bom em Barcarena”.

Não creio, ou pelo menos não quero crer, que não exista gente séria e honesta fazendo política em nosso município. Seria leviandade da minha parte afirmar que não haja exceção a essa regra de canalhice. Porém, o fato é que, no poder público barcarenense, a corrupção cresceu feito erva daninha, e nem mesmo as tantas e tantas denúncias publicadas neste Jornal foram suficientes para, ao menos, diminuir o resistente e desavergonhado matagal de roubalheira. Algumas vezes, um ou outro vereador ainda ameaçou chamar o Ministério Público, e coisa e tal, mas tudo nunca passou de jogo de cena, de bravata, ou de prevaricação.

No entanto, nem tudo está perdido. De tanto lerem matérias, publicadas neste Jornal, sobre a bandalheira que rola solta entre os nossos políticos, os promotores Antônio Lopes Maurício e Viviane Sobral Franco, mesmo não sendo chamados por nenhum vereador, resolveram agir, e enviaram ofício ao Tribunal de Contas dos Municípios, requerendo que seja providenciada uma tomada de contas especial, tanto da Prefeitura quanto da Câmara, para apurar as denúncias. Finalmente, eis que surge uma boa notícia!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A verdadeira intenção

Continua a rolar na Câmara Municipal a tentativa de criação do Instituto de Previdência de Barcarena, o IPB. A ideia, que surgiu recentemente, já no apagar das luzes da atual legislatura, tem dois ferrenhos defensores. Um deles, o vereador Luiz Leão, encrencado até a alma com o sumiço de verba daquela Casa, e que não vinha comparecendo às reuniões do parlamento, segundo se comenta, devido ao bombardeio de denúncias de corrupção deflagrado da tribuna pelos demais vereadores, ao que parece, finalmente criou coragem e compareceu ao trabalho, só para defender a criação do IPB.


Leão, que, inclusive, não tem moral sequer para falar no assunto, uma vez que vem descontando as contribuições previdenciárias dos funcionários da Câmara sem, no entanto, repassá-las ao INSS, o que constitui crime de apropriação indébita, com pena de 2 a 5 anos de reclusão, tentou alarmar a plateia presente à sessão plenária do último dia 4, afirmando que o prefeito eleito, Antônio Carlos Vilaça, não teria como governar, caso o IPB não fosse criado, já que a dívida do Município para com o INSS é tamanha que não tem como ser renegociada. Sem querer, Leão acabou revelando a verdadeira intenção da criação do Instituto, e foi logo desmoralizado pelo vereador Luis Tavares, que perguntou: “Quer dizer que o IPB vai ser criado só para resolver o problema da dívida que vocês fizeram?”. 

O outro grande defensor da criação do IPB é o vereador Ary Santos. Conhecido no parlamento como o bobo da corte, ou melhor, bobo da Câmara, por, entre outras coisas, ser constantemente ludibriado por Leão, Santos está apenas, mais uma vez, servindo de marionete. Segundo se comenta, Leão, mesmo completamente isolado politicamente, teria prometido a Santos a presidência do legislativo municipal. A ideia do IPB não tem encontrado guarida nos demais membros do parlamento, mas é bom os servidores municipais ficarem atentos, pois, no momento, estão correndo o risco de ficar é sem aposentadoria.