Queria estar errado, mas nem sob pressão a Câmara levou a
sério o problema. Voltei ao assunto em outras ocasiões, cobrando do parlamentar
a promessa não cumprida. Nem assim! A cada cobrança, ele, incumbido pela Câmara de tapear o
MP e a população em geral, culpava o então secretário de Obras e Transporte,
Renato Ogawa, enquanto aguardava que o assunto caísse no esquecimento. O fato é
que, enquanto secretário e vereador ficaram esperando um pelo outro, tanto o
Ministério Público quanto os demais membros do parlamento municipal fingiram
que não era mais com eles, e a questão, até hoje, não saiu da estaca zero. A
partir de janeiro teremos, também por força da insatisfação popular, um novo
governo e uma Câmara renovada. Quem sabe as coisas começam a mudar!
De qualquer forma, conforme já havia dito aqui nesta
coluna, não pretendo tirar este assunto da pauta, e vou continuar cobrando, enquanto
não houver uma solução para o problema. É inadmissível que uma cidade como a
nossa, que tem, segundo o IBGE, em torno de cem mil habitantes, seja obrigada a
conviver com um transporte tão deplorável, que só funciona, mal e porcamente,
até as sete da noite.